domingo, 30 de março de 2014

Café filosófico

 “O grande guerreiro não quer perder a batalha... jamais...
O grande guerreiro do coração mostra a sua coragem quando consegue reconhecer que não existe batalha...
Ele guerreava até então sem saber bem o por quê... sabia que nem sempre esse porquê precisa existir... e, talvez isso ofuscasse a sua luta interior...
A sua coragem é o reconhecimento da “verdade”...
E é na “verdade” que o guerreiro sente a coragem...
 O grande guerreiro aspira a “paz”... e a “paz” é ser mais livre...
Ele não mais lutará porque a sua luta é a liberdade...
Então... não existe o escuro, o sombrio... nada mais é obscuro em seu coração...
Ele pensava guerrear por seus desejos... ardentes desejos...
Ele pensava guerrear por aquilo que sentia falta... ardente ausência...
Ele pensava guerrear por um êxtase que transpassava o corpo e acariciava a alma... mas esse êxtase vestia-se de eros... e esse eros é que lhe permitiu ouvir que não existe batalha porque ao penetrar na alma do guerreiro mostrou a sua coragem, o seu valor, a sua beleza...
Uma beleza presente mesmo num futuro passado...
 Essa beleza alerta que a batalha não acontecerá...
E a negativa que se dá a batalha não significa que o guerreiro desista...
A dimensão dessa beleza não permite que desista... mas não entendendo-se numa batalha...
Será preciso ao guerreiro mapear o belo?
 Essa beleza apresenta ao guerreiro um horizonte...
Essa beleza acorda a superação do guerreiro...
A beleza... a beleza continuará...
A batalha... a batalha só impediria que a beleza imperasse... E, é a beleza, diz o grande guerreiro... é a beleza que irá imperar...!!!” 
(Rosane Nery)

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